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Fortaleza de São João Baptista
Vila do Conde, início do século XX
No final do seculo XIX a estabilidade política económica e social, há - de vir a consolidar as práticas balneares de praia como princípio de distinção social.
Lavradores, burgueses, funcionários da administração, nobres e juízes, seguem a banhos, passando a estação entre o banho, o passeio e o tempo dos contactos sociais, segundo a rigidez das conveniências. Passear é uma das ocupações comuns em tempo balnear, ora no passeio publico, ora no paredão, ao longo do areal, nos rochedos, ou em percursos mais longos, exigindo neste caso maior disponibilidade de meios.
Pese embora a Granja seja então a praia da preferência aristocrática e a Póvoa do Varzim se saliente pela frequência de muitas das melhores famílias do Norte, Vila do Conde oferece então um descanso reparador bem retratado por Antero de Quental nas Cartas de Vila do Conde 1, - Aqui as praias são belas, e por elas passeio ou me estendo ao sol 2 - e cedo se há-de preparar, urbanisticamente, para a vocação balnear.
Também a comunidade brasileira” marca aqui presença assinalável.
1 Org. Ana M. dee A. Martins, Porto, Lello & Irmao, 1981, p.43
2 APUD Martins, Luis Paula Saldanha - Banhistas de mar no seculo XIX- revista da faculdade de letras.geografia; I Serie, Vol V, Porto p. 52
- Autor
- Não identificado
- Recolhida por
- Lurdes Carreira em colaboração com Carmen Cortes
- Cedida por
- Andrés Carballo Llovo
- País
- Portugal
- Local
- Vila do Conde
- Vila
- Vila do Conde