O movimento para salvar o Gil Eannes foi intenso. Em Agosto 1996, a Revista Roda do Leme, orgão de informação dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, publica um reportagem da responsabilidade de Gonçalo Fagundes, depois de uma visita que o mesmo, juntamente com António Basto, à época coordenador da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, tinha feito ao navio, ancorado no Cais da Rocha, em Lisboa, onde se fazia um apelo para a sua salvação, fundamentalmente pelo facto de se tratar de uma das mais emblemáticas construções dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Decorrido algum tempo, a Câmara Municipal desencadeia um grande movimento para o resgatar definitivamente das mãos do sucateiro. Assim era dada resposta ao amplo movimento de salvação do Gil Eannes, entretanto criado, especialmente a partir de antigos tripulantes do navio, que para o efeito tinham já constituído uma comissão de salvação do navio. Em 31/01/1998, graças a esta concertada e dinâmica acção, o Gil Eannes volta a Viana do Castelo, onde, depois de uma solidária intervenção de recuperação, se instalou como navio-museu.
Gonçalo Fagundes

Autor

Arménio Belo

Cedida por

Gonçalo Fagundes

Rua

Ante-Porto

Cidade

Viana do Castelo